O Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aprovou, à pedido da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o parcelamento do pagamento de débitos em até 180 meses. Em recente relatório produzido pela procuradoria, a dívida ativa do FGTS atingiu R$ 47,3 bilhões em 2022. Estima-se que 245 mil empresas estão possuem débitos na dívida ativa do FGTS.
A PGFN estima que do montade dos débitos apenas 25,6%, aproximamente 12 bilhões, pode ser recuperado. Os R$ 35 bilhões restantes (74,4%) são considerados de difícil ou impossível recuperação porque se referem a empresas que já faliram, são inexistentes ou em que a PFGN enfrenta problemas para transferir a dívida para os proprietários, pessoa física, nos processos judiciais. A procudoria ainda apurou que apenas nos últimos 5 anos o valor da dívida aumentou 56,1%.