Na última terça feira, dia 29/08, a agência de viagens 123 milhas entrou com um pedido de recuperação judicial no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). O valor da dívida da empresa é estimado a ser de R$ 2,30 bilhões (dois bilhões e trezentos milhões de reais). A medida de tentar se salvar por uma recuperação judicial já era, de certa forma, esperada para a empresa em questão, especialmente após todos os problemas que esta vinha enfrentando na emissão de passagens aéreas. Inclusive, no dia 19/08, pouco antes de entrar com o processo de recuperação judicial, a empresa divulgou em sua mídia que as passagens adquiridas com datas flexíveis, entre o período de setembro e dezembro de 2023, não seriam mais emitidas. Outro ponto que merece destaque a respeito da situação financeira da agência de viagens 123 Milhas é a demissão em massa ocorrida recentemente na empresa.
Diante da situação, não restou outra saída para a empresa senão a recuperação judicial, que foi ajuizada pela 123 Milhas com requerimento de tutela de urgência, no qual se pedia a antecipação dos efeitos do stay period (período em que se suspendem todas as ações e execuções em face da empresa), bem como a suspensão de todos os procedimentos extrajudiciais iniciados contra ela.
Na inicial apresentada pela agência de viagens, a empresa sustentou que a crise vivida no momento é decorrente de fatores alheios à sua vontade e que os resultados previstos no início do ano para a empresa acabaram não sendo atingidos ao longo do ano, o que teria gerado a dificuldade em emitir as passagens aéreas.
O processo de recuperação judicial da empresa ainda está no início, portanto, não se sabe ainda qual será o seu resultado.
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