Em 25 de junho de 2023, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) e o Banco do Brasil firmaram acordo de cooperação Técnica, o objetivo do pacto é reduzir os litígios futuros e, por assim dizer, racionalizar os processos do banco em trâmite no TST.  Além disso, essa união promove a execução de projetos de interesse comum, tal como os ligados à prevenção de litígios, à desjudicialização e o fomento da resolução consensual de controvérsias.

Na assinatura do acordo o clima foi de colaboração, pois a aliança não apenas representa, como de fato é uma importante ação para a mudança paradigmática da cultura do litígio, consubstanciando assim, o incentivo de soluções baseadas no diálogo entre as partes. Isso ficou claro nas palavras da diretora jurídica do Banco do Brasil, Lucinéia Possar, quando disse:

“É muito importante poder contribuir, juntamente com o TST, para a tão pretendida desjudicialização do país.”

No mesmo dia, o Banco do Brasil celebrou acordo com o Sindicato dos Bancários, logicamente, o ato foi impulsionado pelo compromisso assumido pela instituição financeira. O acordo logrou êxito em encerrar Ação Coletiva distribuída em 2014, ou seja, há quase 10 (dez) anos e que discutia o intervalo previsto no Artigo 384 da CLT, atualmente revogado pela Reforma Trabalhista. O processo envolvia aproximadamente 3.800 trabalhadoras e cerca de R$ 50 milhões de reais.

É comum o Poder Judiciário incentivar a resoluções de conflitos com lastro no diálogo, principalmente, por meio utilização dos métodos de Mediação e de Arbitragem, pois podem ser realizados extrajudicialmente. Assim, o judiciário pretende garantir às partes, primeiramente, o acesso às formas de solução consensual de conflitos, para concentrar esforços apenas nas demandas de maior complexidade, cuja tentativa conciliatória não foi capaz de pôr fim ao litígio.

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